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terça-feira, 17 de abril de 2012

O que é a Liturgia das Horas?


Orações Antigas da Igreja

O que é a Liturgia das Horas?

Publicado em: Orações Antigas da Igreja.


A Liturgia das Horas (também chamada Ofício Divino) é a oração pública e comunitária oficial da Igreja Católica.
A palavra ofício vem do latim "opus" que significa "obra". É o momento de parar em meio a toda a agitação da vida e recordar que a Obra é de Deus.
Consiste basicamente na oração quotidiana em diversos momentos do dia, através de Salmos e cânticos, da leitura de passagens bíblicas e da elevação de preces a Deus. Com essa oração, a Igreja procura cumprir o mandato que recebeu de Cristo, de orar incessantemente, louvando a Deus e pedindo-Lhe por si e por todos os homens.

Liturgia das Horas: nome escolhido durante a reforma litúrgica pós-Concílio Vaticano II, e atualmente em uso. Exprime ao mesmo tempo a característica de ser uma ação litúrgica da Igreja, e que portanto torna presentes os mistérios da salvação, e o seu objetivo peculiar de santificar as diversas horas do dia.
Ofício divino: nome utilizado durante séculos, até ao Concílio Vaticano II, que exprimia o caráter de obrigatoriedade (ofício) desta oração para os clérigos. Ao mesmo tempo, remetia para o dever de rezar, dado por Deus aos seus fiéis.
Breviário: nome dado ao livro onde se encontram os textos desta oração e que acabou por designar a própria oração. O nome “Breviário” provém do século XI, quando apareceu um livro que continha todos os textos necessários para o Ofício divino, que condensava num só volume o que até então se encontrava repartido por vários livros. Por ser mais “breve” e prático, passou ser conhecido por esse nome, que se manteve até à última reforma litúrgica para designar cada um dos volumes (Breviarium Romanum).


Introdução

O Mistério de Cristo, principalmente a sua Encarnação e a sua Páscoa, que os católicos celebram na Missa, penetra e transfigura o tempo de cada dia pela celebração da Liturgia das Horas. Esta celebração, em fidelidade às recomendações apostólicas de “orar sem cessar”,“está constituída de tal modo que todo o curso do dia e da noite seja consagrado pelo louvor de Deus”. Ela constitui “a oração pública da Igreja”, na qual os fiéis (clérigos, religiosos e leigos) exercem o sacerdócio régio dos batizados. Celebrada “segundo a forma aprovada” pela Igreja, a Liturgia das Horas “é verdadeiramente a voz da própria esposa que fala com o esposo, e é até a oração de Cristo, com seu corpo, ao Pai”.
A Liturgia das Horas é destinada a tornar-se a oração comunitária de toda a Igreja Católica. Celebrar a Liturgia das Horas exige não somente que se harmonize a voz com o coração que reza, mas também “que se adquira um conhecimento litúrgico e bíblico mais rico, principalmente dos Salmos”. Os hinos e as ladainhas da Liturgia das Horas inserem a oração dos salmos no tempo da Igreja, exprimindo o simbolismo do momento do dia, do tempo litúrgico ou da festa celebrada. Além disso, a leitura da Palavra de Deus a cada hora (com os responsos ou os tropários que vêm depois dela) e, em certas horas, as leituras dos Padres da Igreja e dos mestres espirituais revelam mais profundamente o sentido do mistério celebrado, ajudam na compreensão dos salmos e preparam para a oração silenciosa. A lectio divina, em que a Palavra de Deus é lida e meditada para tornar-se oração, está assim enraizada na celebração litúrgica. A Liturgia das Horas, que é como que uma antecipacão para a celebração eucarística, não exclui, mas requer de maneira complementar, as diversas devoções do Povo de Deus, particularmente a adoração e o culto do Santíssimo Sacramento.

Quem celebra a Liturgia das Horas?

A Liturgia das Horas não é ação privada, mas para todo corpo da Igreja. Sendo assim, há, de fato, um ministro delegado para isso. Para a celebração comunitária, ter-se-á um diácono ou o próprio padre. Nos mosteiros, pode celebrá-la o superior; sendo assim, até um bispo. Para a celebração individual ou comunitária quando somente leigos participam, o próprio fiel pode celebrá-la. A diferença reside no facto de se tratar de uma obrigação para os ministros ordenados (diáconos, presbíteros, bispos, arcebispos, cardeais e até do Papa ) celebrar o Ofício Divino em todas as suas horas (Laudes, Hora Média, Vésperas e Completas), enquanto não é obrigação dos leigos celebrar o Ofício Divino em todos o seus momentos.
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