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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Solenidade de Corpus Christi


Solenidade de Corpus Christi



A Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como a festa de contemplação, adoração, e exaltação, onde os fiéis se unem em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença.

A solenidade do Corpo de Deus remonta o século XII, quando foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade para toda Igreja Universal.

A origem da festa deu-se por um fato extraordinário ocorrido ao ano de 1247, na Diocese de Liége-Bélgica. Santa Juliana de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a lua significava a Igreja, a sua claridade as festas e, a mancha, sinal de ausência de uma data dedicada ao Corpo de Cristo. Santa Juliana levou o caso ao bispo local que, em 1258, acabou instituindo a festa em sua Diocese.
O fato, na época, havia sido levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase duas décadas mais tarde, viria a ser eleito Papa (Urbano IV), deflagrou a decisão do Papa, e que viria como que a confirmar a antiga visão de Santa Juliana, deu-se por um grande milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga, colocando dúvidas na presença real de Cristo na Eucaristia durante a celebração da Santa Missa, viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do século VIII). O fato foi levado ao Papa Urbano IV, que encarregou o Bispo de Orvietro a levar-lhe as alfaias litúrgicas embebidas com sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada pais, de cada localidade.

No Brasil, a festa foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Outro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas Dioceses do território nacional. A celebração de Corpus Christi consta na Santa Missa, da procissão e adoração do Santíssimo. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná do deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias sendo uma consumida e outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo Vivo no coração de sua Igreja.


Reflexão:

Os católicos tem plena convicção da presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus está verdadeiramente presente, dia e noite, em todos os Sacrários do mundo inteiro. Contudo, nos parece que esta certeza já não reside com tanta intensidade no coração do homem moderno. O maior Tesouro que existe sobre a Terra, “que possui o valor do próprio Deus” a Eucaristia, Cristo a deixou para os homens… de graça! Se mesmo na condição de pecadores, assombramo-nos com o descanso a tão valioso Sacramento, impossível assimilar ao sentimento de Deus ante a indiferença dos homens com a Eucaristia.

Portanto ao aproximarmo-nos do Santo Sacrário, tenhamos a confiança de dizer “Meu Senhor e meu Deus”, certos de que ele está ali, Vivo, Real e verdadeiro a ouvir nossas preces e a contemplar nossa fé. E esta fé, é uma formidável bem-aventurança que recebemos de Jesus, por intermédio das dúvidas levantadas por São Tomé, a quem o Mestre disse: “Crestes, porque me viste. Felizes aqueles que creem sem ter visto!” (Jo 21,29).

Padre Ademar Oliveira Lins



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