MISSA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO
PARÓQUIA SÃO JOSÉ - PADRE ARTUR
CRISTOVÃO SEHN
Comemoramos neste domingo (28) a
solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo. Eles plantaram a Igreja e a regaram com
o próprio sangue. Por diferentes meios, os dois congregaram a única família de
Cristo; unidos pelo martírio, recebem, em toda a terra, igual veneração. Foi
celebrado também a vida e a missão do papa, sucessor de Pedro.
ANIVERSARIANTE DO MÊS
No final da celebração foram lembrados
os aniversariantes, dando destaque ao adolescente aniversariante presente na
celebração.
SÃO PEDRO E SÃO PAULO
A solenidade de são Pedro e de são
Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração
do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas:
a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São
Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as
relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos
difíceis.
E mais: depois da Virgem Santíssima e
de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas
comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de
janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando
temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação
das basílicas de São Pedro e São Paulo.
Antigamente, julgava-se que o martírio
dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que
hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões
diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana
e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao
dia, nem quanto ao ano desses martírios.
A morte de Pedro poderia ter ocorrido
em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de
Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles
aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.
Há outras raízes ainda envolvendo a
data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os
mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a
cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham
sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue
"fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que
sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo
missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas
do Mestre.
São Pedro é o apóstolo que Jesus
Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele
Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha
Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus
sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na
caridade.
São Paulo, que foi arrebatado para o
colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento
eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos
os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".
São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram
ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre,
porque assim quer o Mestre.
FONTE
https://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=297
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